PÔR-DO-SOL
O sol põe-se sob o rio.
A medida que mergulha,
os olhos fecham-se (os meus e os teus).
Como nem todo lugar tem luz artificial,
fica uma escuridão absoluta.
Daí em diante, fica difícil movimentar-se.
Então descobre-se que os sentidos nem sempre estão aguçados.
Acentua-se o medo, a solidão.
Leva tempo dominar os sentidos
ou pelo menos, alguns deles.
A única imagem na cabeça que se perpetua
está desfocada.
Então descobre-se que não prestou a atenção devida.
Quando o sol se põe,
tem-se a certeza que ele nascerá novamente.
Já o amor é incrivelmente incerto.
(Marcus Saldanha. 12 Ferstival de Poesia Falada, 1998. UFMA - São Luís-MA)
O sol põe-se sob o rio.
A medida que mergulha,
os olhos fecham-se (os meus e os teus).
Como nem todo lugar tem luz artificial,
fica uma escuridão absoluta.
Daí em diante, fica difícil movimentar-se.
Então descobre-se que os sentidos nem sempre estão aguçados.
Acentua-se o medo, a solidão.
Leva tempo dominar os sentidos
ou pelo menos, alguns deles.
A única imagem na cabeça que se perpetua
está desfocada.
Então descobre-se que não prestou a atenção devida.
Quando o sol se põe,
tem-se a certeza que ele nascerá novamente.
Já o amor é incrivelmente incerto.
(Marcus Saldanha. 12 Ferstival de Poesia Falada, 1998. UFMA - São Luís-MA)
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