23 de Janeiro. Amores impossíveis para corações inconformados

Soneto do Amor impossível
A Andorinha sinhá
A Andorinha Sinhá
Andorinha bateu asas
E voou
Vida triste minha vida,
Não sei cantar nem voar,
Não tenho asas nem penas
Não sei sonetos escrever.
Muito amo a Andorinha,
Com ela quero casar.
Mas a Andorinha não quer,
Comigo casar não pode
Porque sou Gato Malhado,
Ai!)
Quando o amor está perto ao mesmo tempo ele pode estar longe, e vice-versa. Por tantas vezes queremos ao menos ser parecido ou ter os requisitos para ser amado por nosso amor platônico, mesmo sendo o oposto da pessoa amada. Isso é o que nos mostra o soneto da publicação do Soneto D. Quixote de 2001, do baiano Jorge Amado. O Gato Malhado sabe que por ele ser gato não pode ser casar com a Andorinha Sinhá.
Esse livro é dividido em 15 capítulos, vale a pena lê-lo.

Texto elaborado em parceira de Yzabelle Môniqui e José Antonio.
AMADO, Jorge – Gato Malhado e Andorinha Sinhá: Uma História de Amor, Lisboa: Pub. D. Quixote, 2001, pág. 60.

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